Lojinha do Satore: Indicação

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Indicação - Indica

É isso aí, voltei com as indicações da Lojinha. Antes elas eram semanais, mas agora, como tenho postado menos de uma vez por semana, elas passaram a ser mensais; vou fazer uma no fim de casa mês. Então, a indicação do mês de novembro (apesar de já ser dia cinco de dezembro) vai para a banda finlandesa Indica.

Algumas pessoas acham bem estranho eu gostar da banda... Bom, as vezes eu também acho. Como eu sempre digo, acho que a única coisa pop que eu consigo gostar. Conheci a banda por causa do Nightwish HSUAHSUHA' Elas - é uma banda feminina - abrem (ou abriam, sei lá) alguns shows do Nightwish... Apesar de o som deles não terem muito a ver KKK'

Eu fiquei apaixonado pela vocalista e pela baterista XD Esse é o tipo de musica que eu escuto em ocasiões bem específicas HSAUHS' Mas é bem divertido, espero que gostem.

Sim, eu sou uma pessoa bem bizarra mesmo...

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A Guerra do Mundo - by Larissa C.S

A Guerra do Mundo era apenas uma história. Com tantos dramas que não era possível lembrar. Começava exatamente na primeira migalha de desafeto do mundo, que se transformou em uma onda de horror sobre a população. Porém, A Guerra do Mundo foi em vão.

Milhares de pessoas viviam em estado de deformação. Tornavam-se fantasmas e monstros da cidade moderna, de um novo mundo em construção. Passaram a chamar de Revolução, o que na verdade era a destruição em massa de corações amaldiçoados pela Escravidão Geral. E foi a fagulha que causou a explosão, a explosão principal.

Eram criaturas demais andando nas ruas, sem ter ao certo alguma direção. Suas mentes fechadas em um próprio ciclo de vegetação ativa, que causava certa monotonia nas cidades. Os governantes tinham em si um mapa de tudo que deveriam seguir, para que tudo parecesse bem, tudo encaixasse bem, tudo terminasse bem, para algum lado.

Porém a água caía do céu muito rápida e violenta naquele tempo, os ventos enfureciam-se a cada folha que caía. As construções desfaziam-se pouco a pouco em poeira, e todos os abrigos se tornavam apenas cápsulas, onde os seres aguardavam por algum milagre, pedindo por uma segurança que não fosse aquela falsa proteção camuflada de escuro – um escuro onde qualquer inimigo se esconderia.

Pouco a pouco, a batida se tornava mais forte. E a Revolução tornava-se uma Revolta. A Revolta dos fortes, contra a existência dos fracos – a revolta dos fracos, contra a existência dos seus iguais. Todos se afogando no mesmo barril e enquanto uns sobreviviam sobre os outros, a Guerra se tornava loucura – um suicídio.

Nada mais pertencia a alguém e a solidão tomou conta de cada alma como sua fonte principal de energia. Não existia mais família, igreja, vida. Humanos fugiam para qualquer lugar, fugindo de sua nação. Todos estavam sozinhos, todos estavam com medo. E qualquer caso de amor isolado se tornava uma loucura – um suicídio.

Pais e filhos não tinham ligação, as crianças criavam-se juntas como animais selvagens em extinção. Bandos que caçavam e matavam sem perdão. Carne, carne. Não sabiam outras palavras. E a cada grito solto, um pássaro voava carniceiro sobre a terra abandonada. Então sair à luz do dia, ou fugir à luz da noite, tornava-se mais e mais uma loucura – um suicídio.

Foi assim que a Guerra do Mundo se acabou, em um mundo suicida, em um sufoco divino que se calou, enquanto alguma alma devedora ainda penava sobre a Terra. Se acreditares, aos céus o paraíso ainda prospera, como o mundo que antes da Guerra já prosperou. Mas se duvidas, ou preferes, ainda existe um espaço na Terra selvagem, o purgatório eterno. Do começo ao fim.

Publicado originalmente no blog "A Prisão de Água- e todas as suas cores"

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Indicação - Indica

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