sábado, 9 de abril de 2011

Porta da Janela - Larrie>> Lalye>> Larrissa

 Introduzo [-q] a vocês, o ultimo texto que fiz, por um pedido do Renato, que me deixou MUUUITO feliz, que queria algo meu no blog dele. (: Mesmo atrazando a entrega, (bloqueio de escrita sux) taê o conteúdo. @_@ É bem interpretativo, apesar da tristeza e do pessimismo estarem bem mais visíveis, tem vários pingos de esperança e outros sentimentos, que eu precisava compartilhar com as palavras. @_@ E agora compartilho com vocês (:

Surge uma porta perto da janela. Por baixo dela entra luz, por baixo dela entra ar.

Apenas uma porta ao lado da janela, a promessa que me espera, sem que eu tenha me decidido se vou abrir. A porta que me liberta da sela.

Só que a porta, essa junto à janela, me lembra a esperança que de minhas mãos escapa. Os meus sonhos, fracos, falsos, em uma neblina na minha mente, como a que dorme lá fora, sobre os campos onde eu deveria andar. Lembra ainda meu pessimismo, agora tomando-me em seus braços, pela desesperança. Sugando meus objetivos, minhas aspirações. Sugando a vida que ainda há em mim.

Quando olho para a porta, que ao lado da janela apareceu, sinto em meu interior uma revolta – sobre a parte de mim que se perdeu. Foi-se pela janela, pois a porta não existia, deixou-me aqui em solidão, com o juramento que me buscaria. No entanto, aqui estou. Paralisada, petrificada em meu lugar, despedaçada, desperdiçando meu tempo e meu dom. Esperando que volte... Ah, volta?

Não volta. Não pela janela da qual a porta ao lado se encontra. Não através da porta que ali se firmou. Não por mim, não por isso. Fico então, e a culpa é minha, pois não me movo até ela (nisso ela ainda aguarda, a promessa que me espera, ainda não tomei minha decisão) descanso minha memória, para esclarecer o presente, sendo que isso não faz sentido nenhum. Quero uma dica, quero uma opinião, mas agora, minha vida é solidão. Esperarei, até que a porta venha até mim então.

Pois é esse o som que você ouve
Quando pensa que é a chuva lá fora
É uma gota, é um sinal
Falso, como sua lembrança.

Não se guarda para a vida que espera
Pois espera só o que não existe
Não me conta, não me diz
Então durma até que seus sonhos lhe façam feliz

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