segunda-feira, 6 de junho de 2011

As Terras do Sul - Cidade de Flar

  Este post faz parte do conjunto de textos "A Terra da Chuva". Se você ainda não conhece, basta clicar na aba "A Terra da Chuva", logo abaixo do cabeçalho do blog; ou apenas clique aqui. -ounão...


  Protegidos pela escuridão da noite eles invadiram nossas fronteiras. Aterrorizados, todos bateram em fuga... Os poucos que permaneceram, dispostos a proteger seus lares - talvez por orgulho, loucura, ou ignorância - foram torturados e mantidos prisioneiros, se não mortos. Eles não tem dó, eles não tem piedade; eles não tem coração...
  Nossa terra, outrora próspera e alegre, queimava em chamas... Chamas negras. Nosso passado se foi em chamas negras, bem diante de meus olhos. Tínhamos sonhos, tínhamos planos, tínhamos vidas! Mas quem disse que eles ligam para isso? Quem disse que eles tem sentimentos? Ah...
  Os povos do norte... Aos nossos olhos, apenas viajantes, buscando abrigo e comida. Nunca notamos nada de estranho em seu comportamento, desde que começaram a aparecer por aqui, dois anos atrás. Nós, da grandiosa Flar, sempre estivemos em harmonia. Mesmo sem um rei, mesmo sem um governo, sempre nos mantivemos firmes diante de tudo. Infelizmente, muitos de nós se renderam aos reinos do norte, aos grandes impérios.
  E foi isso que aconteceu. Depois que não tínhamos nada mais para oferecer, eles apenas acabaram conosco.
  Eu fui um dos que lutou... Fui um dos que resistiu. Tão caro me custou isso, mas ainda assim não me arrependo, e ainda assim não me entrego. Podem dizer que a luta está perdida, podem dizer que não há mais luta, mas isso não irá acontecer enquanto algum de nós ainda lutar. Podem dizer que estamos fugindo... Não estamos fugindo: estamos na guerra, mais do que nunca!

  Eu estava há algum tempo para postar algo sobre Flar. A grande cidade do sul que foi invadida pelos Reinos do Norte... Talvez tenha ficado um pouco confuso, mas isso também não importa...
  Sim, demorei bastante pra postar. Não to com muita vontade de escrever ultimamente. Então, até a próxima!

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